Ao absorver a água da chuva e mantê-la por um tempo em sua base-reservatório, esses pavimentos reduzem a velocidade com que ela escoa para as galerias subterrâneas e minimizam as enchentes. E os fabricantes têm investido em design, o que contribui para embelezar calçadas e jardins. Vale lembrar, no entanto, que a permeabilidade desses pisos está ligada ao berço sobre o qual eles são assentados. De nada adianta instalá-los sobre um contrapiso de concreto. O correto é cobrir o solo com uma camada de brita grossa, outra de brita fina e um banco de areia, e só então dispor o revestimento. “A colocação desencontrada protege as quinas e aumenta a vida útil das peças”, orienta o paisagista Benedito Abbud, pioneiro no uso dos pisos permeáveis no Brasil.
Disponíveis no formato 40 x 40 cm, as peças da linha Ekko Plus (Castelatto) contam com três tons. O índice de permeabilidade supera 90%. Na cor cinza, o m2 vale R$ 169, na Ibiza Acabamentos.
No tom terracota, o Megadreno, da Braston, mede 25 x 25 cm e mistura diferentes cores de granilha. Com 91% de permeabilidade, sai por R$ 97 o m².
Resíduos reciclados de cerâmica integram o Drenac, da Gyotoku. Sua capacidade de vazão de água chega a 82%. O tamanho 20 x 20 cm tem preço a partir de R$ 168 o m².
Dez cores incrementam a cartela do Play 50, da linha Impactsoft, da Aubicon. Em seu verso, relevos no material dão firmeza no assentamento sobre pedriscos. O preço das placas (50 x 50 cm) varia de acordo com a tonalidade e vai de R$ 122 (preto) a R$ 176 (vermelho).
O desenho das calçadas da praia mais famosa do país virou estampa do drenante Copacabana, da Nina Martinelli. Com 45 x 45 cm e cerca de 80% de permeabilidade, as placas estão disponíveis em três combinações de tom. A versão da foto, bianco e grigio, tem preço a partir de R$ 99 o m².
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